A SEITA QUE SE INTITULA IGREJA BOLA DE NEVE

Não quero ser a chuva no piquenique de ninguém, mas essa parada de “ a igreja está alcançando o mundo” é uma das coisas mais pregadas, mais enganosas e mais usadas para arrancar um “aleluia!!” da galera, e está bem longe do que poderia ser verdade. Eu teria mais facilidade de acreditar que está nevando no inferno do que na igreja, do jeito que está hoje, estar influenciando alguma coisa neste mundo, muito menos alcançando ele. Fala sério. Não que eu esteja contra essa idéia, acho que seria ótima, mas vejo algumas coisas meio óbvias que impedem a realização desse sonho, coisas que precisam ser abordadas e mudadas.
O pastor Rinaldo Luís era originalmente o responsável por um ministério de evangelismo da Igreja Renascer( uma outra seita que também vive nos moldes da doutrina da prosperida e do pseudo-pentecostalismo), após quatro anos e meio liderando este ministério, ele decidiu se emancipar da Igreja Renascer, pois viu que liderar uma denominação que prega a doutrina da prosperidade era um bom negócio, afinal os Estevan estão ricos, porque ele não ficar com seu negócio próprio também ?Daí, tendo a aceitação do Ap. Estevam Hernandes, a fundar sua própria denominação, a qual deu o mesmo nome do ministério que liderava, Bola de Neve. Sua idéia era abrir uma igreja neopentescostal, cujo público-alvo seriam jovens na faixa etária entre os 20 e os 35 anos, composto principalmente por pessoas de estilo alternativo, universitários, praticantes de esportes radicais e artistas. Liturgia informal, estilo inusitado de pregação e "louvores" em ritmo de pop, rock e reggae são algumas das estratégias que a igreja utiliza para atrair tal público.
O primeiro culto oficial foi realizado no bairro da Lapa, São Paulo, em 6 de janeiro de 2000. Hoje está situada sua Sede em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo e conta com igrejas em quase todos os estados brasileiros, já somando mais de 150 em territorio nacional. Uma de suas estratégias empregadas para crescimento são as chamadas células, pequenos grupos que se reúnem nas casas de determinados membros da igreja, onde há liberdade para se tirar dúvidas e conversar sobre a Bíblia. Atualmente se encontra também em processo de expansão internacional, com igrejas presentes em Arequipa (Peru), Moscou (Rússia), Índia, e com núcleos em Florida (Pensacola), Los Angeles e San Diego (Estados Unidos), Sydney (Austrália), Bandar Seri Begawan (Brunei),mais recentemente Hawai entre outros. Dúvido abrirem igreja nas favelas. Abrem nada, lá nã odá lucro. Eles odeiam pobres e a igreja é voltada principalmente pra pessoas com excelentes condições financeiras.
A frase já começa mostrando o caráter individualista e, consequentemente, errado dessa igreja: uma igreja do seu jeito, que pensa como você, ou seja, a ‘igreja do comodismo’. Não é a você que tem que se adaptar ao reino de Deus, mas o reino de Deus que tem que se adaptar a você – um pensamento egoísta, egocêntrico e contraditório com o que Cristo nos ensinava: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me” (Lc 9,23).
“Chamado” hoje quer dizer, “pregar e mostrar o caminho certo mas não necessariamente andar nele”. O “chamado” deles(pastores, evangelistas e CIA.) é de estimular a galera a alcançar o mundo enquanto eles tentam alcançar a grana da galera através da semeadura, do dízimo, da oferta, da oferta “especial”, das ofertas das primícias e etc. Estou me esqueçendo de alguma outra maneira enganosa que os “ungidos” usam hoje em dia para poder ter uma casa maior, um carro maior e uma barriga maior, mostrando o quanto Deus os “ama” enquanto passam por aqueles que estão jogados na rua e muitas das vezes na frente das suas próprias igrejas que Deus obviamente não “ama”? É entendido que não devemos perder nosso tempo tentando alcançar esses jogados(“vagabundos”, é o termo mais usado), pois eles não querem Deus. Mas, se o cara tem uma empresa, pode crer que o “anjo da igreja” daria até carona no seu carrão para ele, pois ele tem “potencial” (grana) e quer Deus, né? Só interessam pelas obras da carne, riquesas e etc. Até que alguém pode dizer: "mas eles tiraram aquele fulano famoso das drogas e da prostituição ". Ora, se o cara tava gastando moh grana com drogas, ele é um bom alvo pra igreja, se liberta das drogas e enrica os pastores com a contribuição máxima que gastava com drogas quando estavam no vício. Dúvido fazerem trabalho de recuperação com algum "cheira-cola" da periferia. O cara mal tem grana pra comprar cola, qual o proveito que ele levará a igreja?
Todo cristão deve manifestar o fruto do ESPÍRITO, mas se não andar em espírito, fatalmente acabará manifestando as obras da carne, por isso, é importante estudarmos tanto um quanto o outro. O Apóstolo Paulo descreve-os, inclusive, no mesmo texto bíblico de Gálatas.Digo, porém: Andai no espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o espírito, e o espírito contra a carne; porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo ESPÍRITO, não estais sob a lei. (Gálatas 5:16-18).
Opa, sei que alguém vai me escrever para me adverter para não tocar nas auto-designadas, ou seja, os “ungidos do Senhor”. Mas por favor, poupe seu tempo. Se você estava prestando um pouco de atenção, não fui eu que falei isso, foi Deus. Então talvez você deva O adverter para não tocar nos “ungidos” Dele.

CRISTO E A TOLERÂNCIA RELIGIOSA

   Um conceito bastante difundido através dos púlpitos é o de que Cristo foi tolerante para com os seus contemporâneos. Não podemos concordar com este pensamento, visto ser ele um conceito falso e antibíblico. O fato de Cristo ter tido paciência com os pecadores, com os seus próprios algozes, não significa tolerância para com o pecado.
   Afirmamos categoricamente que Cristo, à luz da Bíblia, não foi tolerante com relação ao pecado. O que vemos hoje em dia é uma mensagem de tolerância religiosa com relação àquilo que Cristo mais combateu enquanto esteve na terra. Os que pregam a tolerância estão procurando um meio de acomodar às circunstâncias ou estão procurando, em linguagem psicológica, compensação à falta de coragem para agir em relação aos problemas da igreja. Como resultado disso, pregam a tolerância e deixam as coisas como estão.
   Isso soa como um abandono dos deveres e da responsabilidade. Os adeptos da tolerância religiosa fogem da responsabilidade de punir o pecador, afirmando que o próprio Deus é quem irá discipliná-lo.     Vemos nas Sagradas Escrituras que Cristo foi sempre enérgico e intransigente para com o pecado. Cristo também não foi tolerante com as heresias do seu tempo. Os pecados e as heresias sempre foram os alvos da intolerância de Cristo.
   Admitir a tolerância em Cristo para com o pecado e para com as heresias, é negar a Sua perfeição. Isso faz de Cristo um ser imperfeito, pois, quem tolera o erro se torna cúmplice do mesmo. Cristo sempre age de acordo com o caráter divino. Ele não é contraditório.
   Desde o começo da história Deus foi intransigente quanto ao pecado.Quando nossos primeiros pais pecaram, transgredindo o preceito divino lá no Éden, Deus não os poupou. Eles receberam imediatamente a sanção divina. Foram expulsos. Isso mostra que Deus promulgou a lei para ser cumprida e não para ficar apenas no papel. A Sua justiça divina exige a punição do transgressor.
   Vemos, mas uma vez, a intransigência divina contra o pecado ao enviar o dilúvio sobre a terra para a destruição total dos desobedientes. Vemos isso também na Sua relação com o povo de Israel, com Davi e, como não poderíamos esquecer, com Jonas.
   Afirmar que Cristo foi tolerante é desconhecer a Bíblia e, principalmente, os evangelhos. O Mestre foi enérgico no Seu tratamento com o apóstolo Pedro, censurando-o (Mt 16.21-23). No caso da purificação do templo, que todos nós conhecemos, Cristo parece que não foi muito educado (Mt 21.12,13; Mc 11.15-17). Cristo expulsou todos os comerciantes que vendiam suas mercadorias no templo. Derrubou suas mesas e as cadeiras. Será que para os pregadores da tolerância, Cristo seria um ranzinza, ou um impiedoso? Pregar a tolerância e tomar Cristo como exemplo é uma verdadeira disparidade e uma fuga da realidade.
   O tratamento de Cristo para com os fariseus contradiz os senhores “mensageiros” da tolerância. Em Mateus 23 vemos Jesus censurando energicamente os escribas e fariseus. Jesus os chama de hipócritas, guias cegos, insensatos, serpentes e raças de víboras. Me digam onde está a tolerância de Cristo neste capítulo?
   Em mais uma ocasião onde Jesus confronta os fariseus, Ele usa expressões bastante fortes em João 8.44:

"Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira."

   Mas nem tudo é intolerância. Há um tipo de tolerância que encontramos em Cristo. Isso está relacionada com a paciência de Cristo para com o pecador sem compartilhar, no entanto, com os seus pecados. Cristo, quando estava agonizando na cruz, não odiou seus algozes, mas orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Jo 23.34). Paciência com pecador não implica em tolerância para com o seu pecado.
   Ao contrário do ensinamento de Cristo, as igrejas evangélicas de hoje estão tolerando demais o pecado. As igrejas estão tolerando as imoralidades praticadas dentro das próprias igrejas. Recentemente (novembro/2009), dois “pastores”, Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores de uma igreja “evangélica”, a Igreja Contemporânea, criada no Rio de Janeiro há três anos e que já conta com 500 membros. Antes, em 2007, o “pastor” Gladstone já havia celebrado um casamento gay entre um ex-pastor da Igreja Universal, Eduardo Silva, e Paullo Oliveira, filho de um dos mais conhecidos pastores da Assembléia de Deus de Madureira, no Rio. Já na Europa, a Igreja Luterana da Suécia tem a primeira bispa abertamente lésbica ordenada recentemente, em novembro de 2009. Citei estes exemplos porque são os mais recentes e um dos mais condenáveis aos olhos de Deus (Rm 1.18-32).
   A tolerância, à luz da Bíblia, consiste em não sermos precipitados no exercício da disciplina, mas em dar oportunidade ao pecador, para que se arrependa. Mas esta oportunidade deve vir acompanhada de uma advertência energética contra o seu pecado. É preciso que ele sinta a sua culpa e para isso, é preciso ser chamado à advertência. Mas não é isso que acontece na igreja evangélica brasileira de hoje.
   Há muita tolerância a determinados indivíduos que são bastantes simpáticos, e muita intolerância aos que não nos são agradáveis. São bonzinhos demais para com os que vão com a cara; e maldosos demais para com aqueles que não vão com a cara.
   É um pecado tolerar as heresias e as imoralidades dentro da igreja. A paciência de muitos se transformou em relaxamento. Não existe liberdade, mas libertinagem. Será que a própria existência do modernismo teológico já não é uma conseqüência da tolerância? Dizer que um determinado indivíduo é bom, quando é sabido por todos que ele é mau, é incentivar o pecado e abrir as portas para a sua proliferação.
   Cristo ensinou a perdoar. Todos nós devemos ter o espírito de perdão. Mas isso não significa tolerar o erro. Tolerando o erro, a igreja se enfraquece. Não podemos permitir pregações desse calibre em nossos púlpitos. Precisamos ter a natureza intransigente e sermos fechados em relação a qualquer atitude que enfraqueça nossa posição doutrinária tradicional. Precisamos exigir dos nossos seminários ministros com mais qualidade e com pensamento de combater as heresias e as imoralidade que, insistentemente, entram nas igrejas.
   Você sabe como reconhecer um herege? Existe uma dica, entre várias existentes, que faz abrir nossos olhos (e ouvidos) para reconhecê-los e quem dá esta dica é James I. Packer:


“Os hereges não chamam as pessoas para se arrependerem de seus pecados. Tudo que você precisa para ser um herege é: acomodar o pecado, tolerar o pecado, abençoar o pecado, sancionar o pecado, desculpar o pecado, não se opor ao pecado. A primeira palavra do evangelho é arrependam-se”.


   O pecado é muito grave. Tão grave que matou o nosso Senhor Jesus Cristo. Quem não reconhece a gravidade do seu pecado, ou de qualquer pessoa, mostra a sua irrelevância na morte de Cristo. É como se Ele tivesse morrido por algo pequeno demais.
   Ensinar a não punição do erro é ir contra a justiça divina e fazer de Jesus um acariciador do pecado. Portanto, o conceito de que Cristo foi tolerante é falso e antibíblico.


Soli Deo Gloria                                                   Por: Heitor Alves

JOSEPH SMITH - UM FALSO PROFETA


Há muitas provas de que Joseph Smith foi um falso profeta, mas os mórmons normalmente não as aceitarão. Das evidências bíblicas que contradizem a teologia mórmon, para as contradições dentro de sua própria história e doutrina, abundam provas. Mas os mórmons, completamente dedicados à sua religião e seu testemunho, não poderão ver as evidências. Eles não confiam na evidência bíblica, nem na evidência histórica, mas só confiam em um 'testemunho' de que o mormonismo é a igreja restabelecida e Joseph Smith é seu verdadeiro profeta.

Um dos testes de se uma crença é ou não fundamentada na realidade é se pode ou não ser provada que é verdadeira ou falsa. Se alguém diz "eu não me preocupo que evidência você irá me mostrar, eu sempre irei crer" então a fé desta pessoa não está arraigada na realidade. E como cristianismo é uma religião de história, crucificação, ressurreição, sepulcro vazio, etc., é uma religião arraigada na realidade. Se pudesse ser provado sem dúvida que Jesus não ressuscitou, então o cristianismo seria uma falsa religião. Da mesma forma, se pudesse ser provado que Joseph Smith foi um falso profeta, então o mormonismo é uma falsa religião. Acontece que há prova para isso.

O Livro de Abraão

Joseph Smith alegou que um anjo lhe apareceu e lhe revelou a localização de algumas placas de ouro nas quais estava escrito o relato de antigos povos da América. Joseph Smith depois traduziu essas placas ao que é agora conhecido como o Livro de Mórmon. Esta tradução foi feita pelo poder de Deus por meios especiais. Joseph Smith, sendo o instrumento escolhido do Senhor, se tornou o profeta da igreja mórmon, tendo o ofício de Vidente. Um Vidente, segundo o Livro de Mórmon em Mosiah 8:13, pode traduzir registros que são intraduzíveis. Então, Joseph Smith pôde traduzir as placas de ouro no Livro de Mórmon. Mas suas habilidades de Vidente não pararam por aí.

Em julho de 1835, um irlandês chamado Michael Chandler trouxe uma exibição de quatro múmias egípcias e papiros para Kirtland, Ohio, então o lar dos mórmons. O papiro continha hieroglífico egípcios. Em 1835, os hieroglíficos eram ilegíveis.

Como Profeta e Vidente da Igreja, Joseph Smith teve permissão de examinar os rolos de papiro na exibição e, para o choque de todos, revelou que "um dos rolos continha os escritos de Abraão, outro os escritos de José do Egito" (História da Igreja, Vol. 2: 236. julho de 1835). A Igreja comprou a exibição por $2400. Joseph terminou sua tradução do Livro de Abraão depois de algum tempo, mas o livro de José nunca foi traduzido. O papiro logo depois foi perdido e pensou-se que foi destruído em um incêndio em Chicago em 1871. Então, não havia nenhum modo para validar a tradução de Joseph. Se o papiro fosse redescoberto e ou fosse traduzido, isto provaria ou contestaria as habilidades de Joseph como um profeta de Deus. Afinal de contas, supunha-se que ele era um profeta e supostamente tinha as habilidades de um Vidente como o Livro de Mórmon e o Livro de Abraão provaram.

Em outubro de 1880, A Pérola de Grande Valor, uma coleção de escritos que continha o livro de Abraão, foi reconhecida como escritura pela Igreja mórmon.

Os papiros são encontrados
Em 1966, para o espanto de todos, os papiros foram redescobertos em uma das salas do Museu de Arte Metropolitana de Nova Iorque. O Deseret News de Salt Lake City de 27 de novembro de 1967 reconheceu o redescobrimento do papiro. Na parte de trás do papiro estavam "desenhos de um templo e mapas do Kirtland, área de Ohio" (1). Não poderia haver nenhuma dúvida de que este era o documento original do qual Joseph Smith traduziu o livro de Abraão.

Com o papiro redescoberto e os hieroglíficos egípcios serem decifráveis nos anos 1800, seria então uma tarefa fácil de traduzir o papiro e provar que Joseph Smith de uma vez por todas era uma profeta com o dom de "Vidente" como ele e a igreja mórmon afirmavam. Isto provaria a verdade do Livro de Mórmon e do Livro de Abraão e demonstraria que Joseph Smith era um verdadeiro profeta de Deus.

O que dizem os peritos?
Joseph Smith copiou três desenhos dos rolos de papiro egípcios e os etiquetou como fac-símile nº 1, nº 2, nº 3 e os incorporou no Livro de Abraão com explicações do que eles eram. Os egiptologistas viram os desenhos e descobriram que a interpretação de Joseph Smith estava errada. Mas os mórmons, em defesa do livro sagrado, continuaram a admitir que os fac-símiles por si só não eram suficientes para provar que Joseph Smith estava errado em suas habilidades de tradução. Com o redescobrimento do papiro, ali estavam não só os mesmos desenhos nos rolos, mas também o texto do qual Joseph Smith fez sua tradução. Agora era possível determinar a precisão das habilidades de tradução de Smith.

Fac-símile nº 1
 Joseph Smith disse que o fac-símile nº 1 era de um pássaro como o "Anjo do Senhor" com "Abraão amarrado em um altar" sendo oferecido como um sacrifício por um falso sacerdote. Os potes debaixo do altar eram vários deuses: "Elquena, Libna, Mamacra, Corás e Faraó", etc.

Na realidade, esta é "uma cena de embalsamento mostrando o defunto deitado em um sofá em forma de leão" (2)

No papiro original, este desenho está anexado aos hieroglíficos (veja figura A) dos quais Joseph derivou o começo do livro de Abraão que começa com as palavras, "Na terra dos caldeus, na residência de meus pais, eu, Abraão, vi que me era necessário encontrar outro lugar para morar" (Pérola de Grande Valor|Abraão 1:1). Na realidade, os hieróglifos são traduzidos como: "Osíris será conduzido ao Grande Lago de Khonsu - e como Osíris Hor, justificado, nascido para Tikhebyt, justificado - depois seus braços foram colocados em seu coração e a Respiração permitiu (o qual [Isis] fez e escreveu por dentro e por fora) foi embrulhado em linho real e colocado debaixo de seu braço esquerdo próximo ao coração; o resto da bandagem deveria ser embrulhado por cima. O homem para quem este livro foi copiado irá respirar para sempre e sempre como os deuses" (3)

"É a porção egípcia de abertura de um Shait en Sensen, ou Livro de Respirações... um texto funerário que originou-se do antigo e complexo Livro dos Mortos". "Este papiro em particular foi preparado (como determinou pela escrita, grafia, conteúdo, etc.) em alguma época do final da era ptolemaica e início do período romano (cerca de 50 A.C. a 50 d.C.)". (4)

Figura A

 A figura A é uma reconstrução profissional do original (figura B). Note os hieroglíficos do lado direito dos quais Joseph Smith começou sua tradução Livro de Abraão.

Na realidade, "descreve o embalsamento mítico e a ressurreição de Osiris, deus egípcio do mundo inferior. Osíris foi morto por seu invejoso irmão Set, que cortou seu corpo em 16 pedaços e os espalhou... O deus com cabeça de chacal, Anúbis, é visto aqui embalsamando o corpo de Osíris na tradicional cama em forma de leão deitado, de forma que ele pudesse voltar a vida..." (5)
                                                                                   Figura B

 A figura B (à direita) mostra uma reimpressão do verdadeiro papiro usado por Joseph Smith.

Note as áreas onde o papiro foi perdido. É neste que Joseph Smith "terminou" o desenho que resultou no Fac-símile nº 1. Sua restauração, de segundo os egiptologistas, revela uma completa falta de compreensão da prática e teologia egípcia.

Fac-símile nº 2
 Como é explicado por Joseph Smith e é incluído na Pérola de Grande Valor, o segundo desenho contém cenas diferentes que Joseph Smith interpretou. Eles variam: "Colobe, que significa a primeira criação, a mais próxima do celeste, ou seja, da morada de Deus. A primeira em governo, a última pertencente ao cálculo de tempo". "Fica perto de Colobe, chamada pelos egípcios Oliblis, que é a seguinte grande criação governante próxima do celeste, que é o lugar onde Deus reside". "Feita para representar Deus sentado em seu trono, revestido de poder e autoridade". "Chamada, em egípcio, Enis-go-on-dos; este também é um dos planetas governantes e os egípcios dizem ser o Sol e tomar emprestada a luz de Colobe, por meio de Cae-e-vanrás, que é a Chave suprema..."

Mas novamente a erudição discorda com a tradução de Joseph. "Na verdade isto é amuleto funerário bastante comum chamado de hipocéfalo, porque era colocado abaixo (hipo) da cabeça de uma múmia (céfalo). Seu propósito era manter magicamente o defunto aquecido e proteger seu corpo da profanação por ladrões de túmulos". (6)

Fac-símile nº 3
 Segundo Smith, este desenho mostra "Abraão sentado no trono do Faraó, por cortesia do rei, com uma coroa na cabeça representando o Sacerdócio como emblema da grande Presidência no Céu... O rei Faraó, cujo nome é dado nos caracteres acima de sua cabeça ...significa Abraão no Egito...Olinla, escravo pertencente ao príncipe".

Mas isto não é o que os egiptologistas dizem ser o significado do fac-símile nº 3. Pelo contrário, mostra "o morto sendo conduzido diante de Osíris, deus dos mortos, e atrás do entronado Osíris está sua esposa Ísis." (7)

Conclusão
Deveria ser bastante óbvio que a erudição revelou que Joseph Smith não traduziu o Livro de Abraão pelo poder de Deus como ele tinha reivindicado. Segue-se que se ele não traduziu o Livro de Abraão pelo poder de Deus, então seria muito fácil concluir que ele também não traduziu o Livro de Mórmon pelo poder de Deus.

Quando Joseph fez sua tradução, os hieróglifos eram indecifráveis. Hoje eles são. Ele estava seguro em dizer qualquer coisa que quis e não havia nenhum modo de provar que ele estava errado. Mas com a descoberta do mesmo papiro do qual ele fazia sua tradução do Livro de Abraão, e o fato de que ele não a fez de forma correta, deveria ser prova suficiente de que Joseph Smith mentiu sobre suas habilidades de Deus. Por isso ele foi mostrado ser um falso profeta.

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Notas:
[1] Improvement Era, January 1968, p. 25; as cited in "..by His Own Hand Upon Papyrus" by Charles M. Larson, Institute for Religious Research, Grand Rapids, MI 49505-4604, 1992.
[2] Joseph Smith Among the Egyptians, by Wesley P. Walters. 1973, Reprinted by Utah Lighthouse Ministry, Box 1884, Salt Lake City, Utah 84110.
[3] Dr. Klaus Baer, The Breathing Permit of Hor. A Translation of the Apparent Source of the Book of Abraham, p. 119-120 as cited in Joseph Smith Among the Egyptians, by Wesley Walters.
[4] Larson, Charles M., by his own hand upon papyrus, Institute for Religious Research, Grand Rapids, Mich. 1992, p. 62.
[5] Larson, p. 102.
[6] Larson, p. 104.
[7] Walters, p. 29. 

Fonte: 
http://www.carm.org/lds/ldspapyri.htm

Testemunhas de Jeová e Maçonaria


A Sociedade Torre de Vigia respondendo a um leitor sobre a existência de uma pirâmide de granito com cerca de 2 metros de altura junto ao túmulo do seu fundador e primeiro presidente, Sr. Charles Taze Russell, e a hipótese dele ter se envolvido com a Maçonaria, respondeu o seguinte:

a. Que realmente existe uma pirâmide junto ao túmulo do Sr, Russell, em Ross, EUA, mas que foi construída por parentes e amigos de Russell de Pittsburgo, onde Russell nasceu e se criou. Afirma, ainda, que entre esses amigos uns eram políticos e comerciantes de sua cidade natal. Contudo não sabe explicar por que motivo eles decidiram homenagear Russell com uma pirâmide.
b. Quanto ao fato dos diretores da Sociedade Torre de Vigia serem maçons, dizem ser totalmente infundado. Porém, a Sociedade afirma que infelizmente não tem literatura que fale sobre a Maçonaria.
Em face da resposta negativa da Sociedade (como era de se esperar) analisaremos os seguintes pontos sobre a carta e outros detalhes dessa organização religiosa no decorrer da sua história:
  1. Em cartas anteriores, a Sociedade afirmava desconhecer o fato de haver uma pirâmide junto ao túmulo do Sr. Russell. Embora seja conhecido desde 1916 por muitos jornais norte-americanos e as próprias Testemunhas de Jeová nos EUA. Interessante é que, respondendo a um outro leitor, a Sociedade disse que "aquela pirâmide pode ser vista por qualquer um que for visitar o túmulo de Russell, e que foi ele mesmo que encomendou aquela pirâmide antes de morrer", de modo que a Sociedade não poderia removê-la de lá.
  2. Agora, numa outra carta, afirma que nem Russell nem a Sociedade teve nada que ver com a construção daquela pirâmide. Qual da três cartas fala a verdade?

LIGAÇÃO COM PRÁTICAS MAÇÔNICAS
Na verdade, a Sociedade Torre de Vigia está procurando esconder algo mais além da mera pirâmide – ou seja, a sua ligação com práticas maçônicas. Isto pode até parecer fantasia, mas veja as evidências:
a. A pirâmide em si já é um símbolo profundamente esotérico. Tal símbolo pode ser visto na cédula de um dólar americano, como homenagem dos maçons norte-americanos. O simbolismo da pirâmide é grande em qualquer literatura esotérica ou maçônica. De fato, Russell se envolveu com a Maçonaria Templária em 1891, através dos irmãos John Edgar e Morton Edgar, que estudavam os segredos da pirâmide de Gizé, no Egito. De acordo com os livros "Venha o Teu Reino", de 1905, de Russell, e "Os Corredores da Grande Pirâmide", dos irmãos Edgar, (ambos em inglês), as Testemunhas de Jeová daquela época tinham por hábito estudar um mapa com várias pirâmides e datas proféticas. Era o que se chamava de "O Plano Divino das Eras", ou "A Tabela da Pirâmide". Isto pode ser verificado no livro "Proclamadores", página 162, editado pela Sociedade Torre de Vigia. O próprio John Edgar se tornou um TJ, na cidade de Glasgow (confira na revista Sentinela, de 01/05/1987, p.24).
b. Mas a Sociedade alega que foram parentes e amigos de Russell os responsáveis pela pirâmide junto ao seu túmulo. Entretanto, a Sociedade se esqueceu que aquele lote no cemitério é de sua propriedade e, ademais, os símbolos incrustados na lápide são também sua propriedade. (Seria bom conferir o livro Proclamadores, p.64). Ora, poderia alguém erigir um monumento obscuro em sua propriedade, sem a sua autorização, e você ainda ficaria impedido de removê-lo?
A Sociedade Torre de Vigia alega que não tem nenhuma literatura que aborde o assunto Maçonaria, exceto uma experiência atual e sem expressão de um certo africano que pertenceu a uma loja maçônica antes de se tornar TJ. Será que em seus anos de existência, tendo abordado e criticado negativamente os mais diferentes ramos das religiões e seitas, a Sociedade Torre de Vigia nunca parou para discutir sobre algo que é tão comentado como a Maçonaria?

SÍMBOLOS MAÇÔNICOS E ESOTÉRICOS
Além do que já foi analisado nas próprias respostas da Sociedade, vejamos outros indícios curiosos que nos levam a crer que há uma ligação secreta entre a cúpula fechada da Sociedade Torre de Vigia e a Maçonaria, uma sociedade secreta de cunho humanista e deísta:
a. O símbolo da cruz e coroa que aparece na pirâmide junto ao túmulo de Russell, na verdade é um símbolo, ou "jóia" dos Cavaleiros Templários, que corresponde ao 18º grau do Rito Escocês da Maçonaria (pertenceria Russell a esse grau?). Também em seu túmulo podemos ver outros elementos maçônicos como os ramos de acácia e lírios do campo, além do formato da tumba com as duas colunas maçônicas, ou pedra fundamental (cúbica).
b. A cruz e a coroa e a armadura medieval eram dois símbolos que apareciam nos cantos superiores da revista Sentinela. Igualmente tais símbolos são do grau 18 da maçonaria.
c. O sol alado (com asas) também aparece em alguns livros e revistas antigos da Sociedade Torre de Vigia. Trata-se de símbolo teósofo usado pela Maçonaria, Rosa Cruz, Teosofia, Ciência Cristã, etc. (Veja o livro Proclamadores, p. 88)
d. No Anuário das Testemunhas de Jeová, de 1994, p.9, aparece a fotografia dos veteranos diretores dessa organização. Eles estão sentados numa forma típica dos maçons sentarem-se em suas reuniões secretas, conforme se vê no Manual do Mestre Maçom, de M. Gomes, p.79, Editora Aurora, que diz: "os maçons devem sentar-se com as palmas das mãos sobre as coxas, sem cruzar as pernas". (Uma homenagem a Osíris)
e. Em alguns desenhos das revistas e livros da Sociedade Torre de Vigia aparecem, de forma subliminar, certas letras esotéricas traçadas de forma a se confundirem com a paisagem do desenho. Tais letras são evocações cabalísticas de cunho gnóstico, com o objetivo de identificar a Sociedade Torre de Vigia com outras organizações irmãs. Também, há certos sinais executados nos dedos das mãos dos personagens, que já foram usados na Maçonaria do século XVIII. Tais símbolos apareceram nas obras de Aleijadinho e outros pintores renascentistas célebres – todos eles alquimistas.

AS DUAS CLASSES – CELESTIAL E TERRESTRE
Já em 1865, antes da criação da Sociedade Torre de Vigia, ensinava-se nos meios esotéricos que haveria duas classes de salvos: uma classe terrestre e outra celeste. Os irmãos Edgar chegaram a esta conclusão por descobrirem que o sarcófago do Faraó Quéops ficava num compartimento superior ao da rainha, no interior da pirâmide de Gizé. Deste modo, idealizaram as duas classes de salvos. Mais tarde, em 1935, o Sr. J. F. Rutherford usou essa teoria para criar a "Grande Multidão" e o "Pequeno Rebanho de 144 mil ungidos para a vida celestial". (Veja o livro "As Profecias da Pirâmide", de Max Toth, ed. Record, p.210/211).

O PARAÍSO TERRESTRE
No ritual do grau 19, da Maçonaria, diz-se que a proposta da maçonaria é criar um paraíso terrestre a partir do conhecimento e crescimento intelectual dos homens, através das lojas maçônicas espalhadas pelo mundo. Seria este paraíso terrestre também pregado pela Sociedade Torre de Vigia?

REUNIÕES DAS TJs EM LOJAS MAÇÔNICAS
Todos estes fatos, aliados ainda ao fato de que Russell e seus seguidores realizavam reuniões públicas dentro de lojas maçônicas, corroboram a tese de que a Sociedade Torre de Vigia é um agente das trevas a serviço da maçonaria e outras sociedades secretas que servem à Nova Era.

Cristiano Ribeiro Braga.


Infalibilidade Papal


Veneráveis padres e irmãos: Não sem temor, porém com uma consciência livre e tranqüila, ante Deus que nos julga, tomo a palavra nesta augusta assembléia. Prestei toda a minha atenção aos discursos que se pronunciaram nesta sala, e anseio por um raio de luz que, descendo de cima, ilumine a minha inteligência e me permita votar os cânones deste Concílio Ecumênico, com perfeito conhecimento de causa.
Compenetrado da minha responsabilidade, pela qual Deus me pedirá contas, estudei com a mais escrupulosa atenção os escritos do Antigo e do Novo Testamento, e interroguei esses veneráveis monumentos da Verdade: se o pontífice que preside aqui é verdadeiramente o sucessor de São Pedro, vigário do Cristo e infalível doutor da Igreja.
Transportei-me aos tempos em que ainda não existiam o ultramontanismo [1] nem o galicanismo [2] , em que a Igreja tinha por doutores: São Paulo, São Pedro, São Tiago e São João, aos quais não se pode negar a autoridade divina, sem pôr em dúvida o que a santa Bíblia que o Concílio de Trento proclamou como a regra da Fé e da Moral. Abri essas sagradas páginas e sou obrigado a dizer-vos: nada encontrei que sancione, próxima ou remotamente, a opinião dos ultramontanos!
E maior é a minha surpresa quando, naqueles tempos apostólicos, nada há que fale de papa para sucessor de S. Pedro e vigário de Jesus Cristo! Vós, Monsenhor Manning, direis que blasfemo; vós Monsenhor Pio, direis que estou demente!
Não, Monsenhores; não blasfemo nem perdi o juízo! Tendo lido todo o Novo Testamento, declaro, ante Deus e com a mão sobre o crucifixo, que nenhum vestígio encontrei do papado.
Não me recuseis a vossa atenção, meus veneráveis irmãos! Com os vossos sussurros e interrupções justificais os que dizem, como o padre Jacinto, que este Concílio não é livre; se assim for, tende em vista que esta augusta assembléia, que prende a atenção de todo o mundo, cairá no mais terrível descrédito.
Agradeço a Sua Ex., o Monsenhor Dupanloup, o sinal de aprovação que me faz com a cabeça; isso me alenta e anima prosseguir.
Lendo, pois os santos livros, não encontrei neles um só capítulo, um só versículo que dê a São Pedro a chefia sobre os Apóstolos.
Não só o Cristo nada disse sobre esse ponto, como, ao contrário, prometeu tronos a todos os Apóstolos (Mateus, cap. XIX, v. 28), sem dizer que o de Pedro seria o mais elevado que os dos outros!
Que diremos do seu silêncio?
A lógica nos ensina a concluir que o Cristo nunca pensou em elevar Pedro à chefia do Colégio Apostólico.
Quando Cristo enviou os seus discípulos a conquistar o mundo, a todos — igualmente — fez a promessa do Espírito Santo. Dizem as Santas Escrituras que até proibiu a Pedro e a seus colegas de reinarem ou exercerem senhorio (Lucas, XXII, 25 e 26). Se Pedro fosse eleito papa Jesus não diria isso, porque, segundo a nossa tradição, o papado tem uma espada em cada mão, simbolizando os poderes espiritual e temporal. Ainda mais: se Pedro fosse papa ou chefe dos Apóstolos, permitiria que esses seus subordinados o enviassem, com João, à Samaria, para anunciar o Evangelho do Filho de Deus? (Atos, c. VIII, v. 14).
Que direis vós, veneráveis irmãos, se nos permitíssemos, agora mesmo, mandar Sua Santidade Pio IX, que aqui preside, e Sua Eminência, Monsenhor Plantier, ao Patriarca de Constantinopla, para convencê-lo de que deve acabar com o cisma do oriente? O símile é perfeito, haveis de concordar.
Mas temos coisa ainda melhor:
Reuniu-se em Jerusalém um concílio ecumênico para decidir questões que dividiam os fiéis. Quem devia convocá-lo? Sem dúvida, Pedro, se fosse papa. Quem devia presidir a ele? Por certo, Pedro. Quem devia formular e promulgar os cânones? Ainda Pedro, não é verdade? Pois bem: nada disso sucedeu! Pedro assistiu ao concílio com os demais Apóstolos, sob a direção de São Tiago! (Atos, cap. XV).
Assim, parece-me que o filho de Jonas não era o primeiro, como sustentais.
Encarando agora por outro lado, temos: enquanto ensinamos que a Igreja está edificada sobre Pedro, S. Paulo (cuja autoridade devemos todos acatar) diz-nos que ela está edificada sobre o fundamento da fé dos Apóstolos e Profetas, sendo Jesus Cristo a principal pedra do ângulo. (Epistola aos Efésios, cap. II, v. 20) Esse mesmo Paulo, ao enumerar os ofícios da Igreja, menciona apóstolos, profetas, evangelistas e pastores; e será crível que o grande Apóstolo dos gentios se esquecesse do papado, se o papado existisse? Esse olvido me parece tão impossível como um historiador deste Concílio que não fizesse menção de Sua Santidade Pio IX.
(Apartes: Silêncio, herege! Silêncio!)·...
Calmai-vos, veneráveis irmãos, porque ainda não conclui, impedindo-me de prosseguir, provareis ao mundo que sabeis ser injustos, tapando a boca do mais pequeno membro desta assembléia.
Continuarei:
O Apóstolo Paulo não faz menção, em nenhuma das suas Epistolas, às diferentes Igrejas, da primazia de Pedro; se essa existisse e se ele fosse infalível como quereis, poderia Paulo deixar de mencioná-la, em longa Epístola sobre tão importante ponto?
Concordai comigo. A Igreja nunca foi mais bela, mais pura e mais santa que naqueles tempos em que não tinha papa.
(Apartes: Não é exato; não é exato!).
Porque negais, Monsenhor de Laval? Se algum de vós outros, meus veneráveis irmãos, se atreve a pensar que a Igreja, que hoje tem um papa (que vai ficar infalível), é mais firme na fé e mais pura na moralidade que a Igreja Apostólica, diga-o abertamente ante o Universo, visto como este recinto é um centro do qual as nossas palavras voam de pólo a pólo! Calai-vos? Então continuarei:
Também nos escritos de S. Paulo, de S. João, ou de S. Tiago, não descubro traço algum do poder papal! S. Lucas, o historiador dos trabalhos Apostólicos, guarda silêncio sobre tal assunto!
Isso deve preocupar-vos muito.
Não me julgueis um cismático!
Entrei pela mesma porta que vós outros; o meu título de Bispo deu-me direito a comparecer aqui, e a minha consciência, inspirada no verdadeiro Cristianismo, me obriga a dizer-vos o que julga ser verdade.
Pensei que, se Pedro fosse vigário de Jesus Cristo, ele não o sabia, pois que nunca procedeu como papa: nem no dia de Pentecostes, quando pregou o seu primeiro sermão, nem no Concílio de Jerusalém, presidido por S. Tiago, nem na Antioquia, e nem nas Epístolas que dirigia às Igrejas. Será possível que ele fosse papa sem o saber?
Parece-me escutar de todos os lados: Pois S. Pedro não esteve em Roma? Não foi crucificado de cabeça para baixo? Não existem os lugares onde ensinou e os altares onde disse missa nessa cidade?
E eu responderei: Só a tradição, veneráveis irmãos, é que nos diz ter S. Pedro estado em Roma; e como a tradição é tão somente a tradição da sua estada em Roma, é com ela que me provareis o seu episcopado e a sua supremacia?
Scalígero, um dos mais eruditos historiadores, não vacila em dizer que o episcopado de S. Pedro e a sua residência em Roma se devem classificar no número das lendas mais ridículas!
(Repetidos gritos e apartes: Tapai-lhe a boca, fazei-o descer desta cadeira!).
Meus veneráveis irmãos, não faço questão de calar-me como quereis, mas não será melhor examinar todas as coisas como manda o Apóstolo, e crer só no que for bom? Lembrai-vos de que temos um ditador ante o qual todos nós, mesmo Sua Santidade Pio IX, devemos curvar a cabeça: Esse ditador, vós bem o sabeis, é a História!
Permiti que repita: Folheando os sagrados escritos não encontrei o mais leve vestígio do papado nos tempos apostólicos! E percorrendo os anais da Igreja, nos quatro primeiros séculos, o mesmo me sucedeu! Confessar-vos-ei que o que encontrei foi o seguinte:
Que o grande Santo Agostinho, bispo de Hipona , honra e glória do Cristianismo e secretário no Concílio de Melive, nega a supremacia ao bispo de Roma.
Que os bispos da África, no sexto Concílio de Cartago, sob a presidência de Aurélio, bispo dessa cidade, admoestavam Celestino, bispo de Roma, por supor-se superior aos demais bispos,enviando-lhes comissionados e introduzindo o orgulho na Igreja.
Que, portanto o papado não é instituição divina.
Deveis saber meus veneráveis irmãos, que os padres do concílio de Calcedônia colocaram os bispos da antiga e nova Roma na mesma categoria dos demais bispos.
Que aquele sexto Concílio de Cartago proibiu o titulo de “Príncipe dos Bispos”, por não haver soberania entre eles.
E que São Gregório I escreveu estas palavras, que muito aproveitam a tese: — Quando um Patriarca se intitula “Bispo Universal”, o titulo de Patriarca sofre incontestavelmente descrédito. Quantas desgraças não devemos esperar, se entre os sacerdotes se suscitar tais ambições? Esse “bispo” será o rei dos orgulhosos! — (Pelágio II, Cent. 13).
Com tais autoridades e com muitas outras que poderia citar-vos, julgo ter provado que os primeiros bispos de Roma não foram reconhecidos como bispos universais ou papas, nos primeiros séculos do Cristianismo.
E, para mais reforçar os meus argumentos, lembrarei aos meus veneráveis irmãos que foi Osio, bispo de Cordova quem presidiu ao primeiro Concílio de Nicéia, redigindo os seus cânones; e que foi ainda esse bispo que, presidindo ao Concílio de Sardica, excluiu o enviado de Julio, bispo de Roma!
Mas da direita me citam estas palavras do Cristo — Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.
Sois, portanto chamados para este terreno.
Julgais veneráveis irmãos, que a rocha ou pedra sobre que a Santa igreja está edificada, é Pedro; mas permiti que eu discorde desse seu modo de pensar.
Diz São Cirilo, no seu quarto livro sobre a Trindade: “A rocha ou pedra de que nos fala Mateus, é a fé imutável dos Apóstolos”.
S. Olegário, bispo de Poitiers, em seu segundo livro sobre a Trindade, repete: Que aquela pedra é a rocha da fé confessada da boca de S. Pedro. E no seu sexto livro, mais luz nos fornece, dizendo: É sobre esta rocha da confissão da fé que a Igreja está edificada. S. Jerônimo, no sexto livro sobre S. Mateus, é de opinião que Deus fundou sua Igreja sobre a rocha ou pedra que deu o seu nome a Pedro.
Nas mesmas águas navega São Crisóstomo quando, em sua homilia 56 a respeito de Mateus, escreve: — Sobre esta rocha edificarei a minha Igreja: e esta rocha é a confissão de Pedro. E eu vos perguntarei, veneráveis irmãos, qual foi a confissão de Pedro?
Já que não me respondeis eu vo-la direi: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Ambrósio, o santo Arcebispo de Milão, S. Basílio de Salência e os padres do Concílio de Calcedônia ensinam precisamente a mesma coisa.
Entre os doutores da antiguidade cristã, Santo Agostinho ocupa um dos primeiros lugares, pela sua sabedoria e pela sua santidade. Escutai como ele se expressa sobre a primeira Epistola de S. João: Edificarei a minha Igreja sobre esta rocha, significa claramente que é sobre a fé de Pedro.
No seu tratado 124, sobre o mesmo S. João, encontra-se esta significativa frase: Sobre esta rocha, que acabais de confessar, edificarei a minha Igreja; e a rocha era o próprio Cristo, filho de Deus. Tanto esse grande e santo bispo não acreditava que a Igreja fosse edificada sobre Pedro, que disse em seu sermão nº 13: — Tu és Pedro, e sobre essa pedra ou rocha que me confessaste, que reconheceste, dizendo: Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo; edificarei a minha Igreja, sobre mim mesmo; pois sou o filho do Deus vivo. Edificarei sobre mim mesmo e não sobre ti. Haverá coisa mais clara e positiva?
Deveis saber que essa compreensão de Santo Agostinho, sobre tão importante ponto do Evangelho, era a opinião corrente no mundo cristão naqueles tempos. Estou certo de que não me contestareis.
Assim é que resumindo vos direi:
1º - Que Jesus deu aos outros Apóstolos o mesmo poder que deu a Pedro.
2º - Que os Apóstolos nunca reconheceram em S. Pedro a qualidade de vigário do Cristo e infalível doutor da Igreja.
3º - Que o mesmo Pedro nunca pensou ser papa, nem fez coisa alguma como papa.
4º - Que os Concílios dos quatro primeiros séculos nunca deram, nem reconheceram o poder e a jurisdição que os bispos de Roma queriam ter.
5º - Que os Santos Padres, na famosa passagem: — Tu és Pedro, e sobre esta pedra (a confissão de Pedro) edificarei minha Igreja — nunca entenderam que a Igreja estava edificada sobre Pedro (super petrum), e sim sobre a rocha (super petram), isto é: sobre a confissão da fé do Apóstolo!
Concluo, pois, com a História, a razão, a lógica, o bom senso e a consciência do verdadeiro cristão, que Jesus não deu supremacia alguma a Pedro, e que os bispos de Roma só se constituíram soberanos da Igreja, confiscando, um por um, todos os direitos de episcopado!
(Vozes de todos os lados: Silêncio, insolente, silêncio, silêncio!).
Não sou insolente! Não, mil vezes não!
Contestai a História, se ousais fazê-lo; mas ficai certos de que não a destruireis! Se avancei alguma inverdade, ensinai-me isso com a História, à qual vos prometo fazer a mais honrosa apologia. Mas compreendei que eu não disse tudo quanto quero e posso dizer. Ainda que a fogueira me aguardasse lá fora, eu não me calaria!
Sedes pacientes como manda Jesus. Não junteis a cólera ao orgulho que vos domina!
Disse Monsenhor Dupanloup, nas suas célebres — Observações — sobre este Concílio do Vaticano, e com razão, que, se declararmos infalível a Pio IX, necessariamente precisamos sustentar que infalíveis também eram os seus antecessores. Porém, veneráveis irmãos, com a História na mão, eu vos provarei que alguns papas faliram.
Passo a provar-vos, veneráveis irmãos, com os próprios livros existentes na biblioteca deste Vaticano, como é que faliram alguns papas que nos têm governado:
O papa Marcelino entrou no templo de Vesta e ofereceu incenso à deusa do paganismo. Foi, portanto, idólatra; ou pior ainda: foi apostata!
Libório consentiu na condenação de Atanásio; depois passou para o Arianismo [3] .
Honório aderiu ao Monotelismo [4] .
Gregório I chamava Anti-Cristo ao que se impunha como — Bispo Universal; — e, entretanto Bonifácio III conseguiu do parricida Imperador Focas obter esse titulo em 607. Pascoal II e Eugênio III autorizavam os duelos, condenados pelo Cristo; enquanto que Julio II e Pio IV os proibiram. Adriano II, em 872, declarou válido o casamento civil; entretanto, Pio VII, em 1823, condenou-o.
Xisto V publicou uma edição da Bíblia e, com uma bula, recomendou a sua leitura; e aquele Pio VII excomungou a edição. Clemente XIV aboliu a Companhia de Jesus, permitida por Paulo III; e o mesmo Pio VII a restabeleceu.
Porém, para que mais provas? Pois o nosso Santo Padre Pio IX não acaba de fazer a mesma coisa quando, na sua bula para os trabalhos deste Concílio, dá como revogado tudo quanto se tenha feito em contrário ao que aqui for determinado, ainda mesmo tratando-se de decisões dos seus antecessores?
Até isso negareis?
Nunca eu acabaria, meus veneráveis irmãos, se me propusesse a apresentar-vos todas as contradições dos papas, em seus ensinamentos. Como então poderá dar-lhes a infalibilidade? Não sabeis que, fazendo infalível Sua Santidade, que presente se acha e me ouve, tereis que negar a sua falibilidade e a de seus antecessores?
E vos atrevereis a sustentar que o Espírito Santo vos revelou que a infalibilidade dos papas data apenas deste ano de 1870? Não vos enganeis a vós mesmos: Se decretardes o dogma da infalibilidade papal, vereis os protestantes, nossos rancorosos adversários, penetrarem por larga brecha com a bravura que lhes dá a História.
E que tereis vós a opor-lhes? O silêncio, se não quiserdes desmoralizar-vos.
(Gritos: É demais; basta, basta!).
Não griteis, Monsenhores! Temer a História, é confessar-vos derrotados! Ainda que pudésseis fazer rolar toda a água do Tibre sobre ela, não borraríeis nem uma só das suas páginas!
Deixai-me falar e serei breve.
Vergílio comprou o papado de Belisário, tenente do Imperador Justiniano. Por isso, foi condenado no segundo Concílio de Calcedônia, que estabeleceu este cânone: — O bispo que se eleve por dinheiro será degradado.
Sem respeito àquele cânone, Eugênio III, seis séculos depois, fez o mesmo que Vergílio, e foi repreendido por São Bernardo, que era a estrela brilhante do seu tempo.
Deveis conhecer a história do papa Formoso; Estevão XI fez exumar o seu corpo, com as vestes pontificiais; mandou cortar-lhe os dedos e o arrojou ao Tibre. Estevão foi envenenado; e tanto Romano como João, seus sucessores, reabilitaram a memória de Formoso.
Lede Plotino, lede Barônio, o Cardeal!
É dele que me sirvo.
Barônio chega a dizer que as poderosas cortesãs vendiam, trocavam e até mesmo se apoderavam dos bispados; e, horrível é dizê-lo, faziam papas os seus amantes!
Genebrado sustenta que, durante 150 anos, os papas, em vez de apóstolos, foram apóstatas.
Deveis saber que o papa João XII foi eleito com a idade de dezoito anos tão somente; e que o seu antecessor era filho do Papa Sérgio com Marózzia.
Que Alexandre VI era, nem me atrevo a dizer o que ele era de Lucrécia; e que João XXII negou a imortalidade da alma, sendo deposto pelo Concílio de Constança.
Já nem falo dos cismas que tanto têm desonrado a Igreja. Volto porém, a dizer-vos que, se decretais a infalibilidade do atual bispo de Roma, devereis decretar também a de todos os seus antecessores; mas, atrever-vos-eis a tanto?
(Gritos: Descei da cadeira, descei já; tapemos a boca desse herege).
Não griteis, meus veneráveis irmãos, com gritos nunca me convencereis. A História protestará eternamente sobre o monstruoso dogma da infalibilidade papal; e quando mesmo todos vós o aproveis, faltará um voto, e esse voto é o meu!
Mas, voltemos à doutrina dos Apóstolos:
Fora dela só há erros, trevas e falsas tradições. Tomemos a eles e aos Profetas pelos nossos únicos mestres, sob a chefia de Jesus. Firmes e imóveis como a rocha, constantes e incorruptíveis nas inspiradas Escrituras, digamos ao mundo: Assim como os sábios da Grécia foram vencidos por Paulo, assim a Igreja Romana será também vencida pelo seu 98!
(Gritos clamorosos: Abaixo o protestante! Abaixo o calvinista! Abaixo o calvinista! Abaixo o traidor da Igreja!).
Os vossos gritos, Monsenhores, não me atemorizam, e só vos comprometem. As minhas palavras têm calor, mas a minha cabeça está serena. Não sou de Lutero, nem de Calvino, nem de Paulo, e sim, e tão somente do Cristo.

(Novos gritos: Anátema! Anátema! Anátema vos lançamos!).
Anátema! Anátema! Para os que contrariam a doutrina de Jesus! Ficai certos de que os Apóstolos, se aqui comparecessem, vos diriam a mesma coisa que acabo de declarar-vos.
Que lhes diríeis vós, se eles, que predicaram e confirmaram com seu sangue, lembrando-vos o que escreveram, vos mostrassem o quanto tendes deturpado o Evangelho do amado Filho de Deus? Acaso lhes diríeis: Preferimos a doutrina dos Loiólas à do Divino Mestre? Não! Mil vezes não! A não ser que tenhais tapado os ouvidos, fechado os olhos e embotado a vossa inteligência, o que não creio.
Oh! Se Deus quer castigar-nos, fazendo cair pesadamente a sua mão sobre nós, como fez ao Faraó, não precisa permitir que os soldados de Garibaldi nos expulsem daqui; basta deixar que façais de Pio IX um Deus, como já fizestes uma deusa da Virgem Maria.
Evitai, sim, evitai, meus veneráveis irmãos, o terrível precipício a cuja borda estais colocados. Salvai a Igreja do naufrágio que a ameaça, e busquemos todos, nas Sagradas Escrituras, a regra da fé que devemos crer e professar, Digne-se Deus assistir-me.
Tenho concluído!
(Todos os padres se levantaram, muitos saíram da sala; porém alguns prelados italianos, americanos, alemães, franceses e ingleses rodearam o inspirado orador e, com fraternais apertos de mão, demonstraram concordar com o seu modo de pensar).

NOTAS:
1. Doutrina e política dos católicos sobretudo franceses que se apoiavam na Cúria Romana (além dos montes), opondo-se aos Galicanos no séc. XVII. O termo passou a significar o sistema e a tendência dos que sustentam a autoridade absoluta do papa em matéria de fé e disciplina como poder centralizado e único.
2. Doutrina surgida em dois momentos históricos: no séc. XIV, defendendo a ingerência dos reis franceses em negócios eclesiásticos; e no séc. XVII, preconizando a autonomia dos bispos franceses em relação a autoridade pontifícia.
3. Doutrina professada por Ário, padre alexandrino do séc. IV, que subordinava o Logos ao Pai, o único eterno e verdadeiro Deus. Foi condenada pelo Concílio de Nicéia (325). O arianismo expediu-se durante todo o século chegando a formar radicais como a dos anomeus. Foi definitivamente eliminado do Império, após numerosas flutuações e tomadas de posição contraditórias.
4. Doutrina Teológica defendida no séc. VII por Sérgio, patriarca de Constantinopla, como desdobramento do monofisismo. Sustentava que Cristo possuía uma única vontade ou energia por causa da unidade de pessoa e de natureza. Foi reprovada pelo 3º Concílio de Constantinopla em 680 - 681.


Discurso pronunciado no célebre Concílio de 1870 pelo Bispo Strossmayer.

OPUS DEI

Opus Dei quer dizer (Obra de deus, em latim – língua morta), teve sua origem e fundação na Espanha em 1928. Seu fundador foi um jovem sacerdote de 26 anos chamado padre Josemaría Escrivá, que alega ter recebido a “Iluminação divina” durante a sua clausura no mosteiro de Madri, Espanha.
Propósito Secreto da Sociedade:
  • Agir sempre como sociedade “ultra secreta” e interferir inicialmente nos rumos da Espanha. Com visão para influenciar o mundo.
  • Segundo seu fundador “seria como uma injeção intravenosa na corrente sanguínea da sociedade mundial”, infiltrando-se  em todos os poros de poder”. (Dominar, Manipular, Controlar).
  • Reunindo como agentes bispos e padres, e principalmente membros laicos, que não usassem hábitos monásticos ou quaisquer tido de identificação que o ligue a santa Sé. (Estes últimos, seriam atraídos com patrocínio de seus estudos e tê-lo como agente, depois).
  • De inicio visava lutar contra o avanço da política de esquerda no país, e intervir. Hoje sua atuação é notada em todo o mundo, inclusive no Brasil.
O padre J. Escrivá era tido como um excêntrico “fanático e doente mental” pelos próprios colegas de batina. A religião dominava sua mente e seus atos, de forma surreal….
Mesmo assim, suas ideias ganhou apoio entre os “progressistas da igreja” (sedentos de poder), e começou a tomar corpo e ação.
O Papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II, assinalando uma mudança de postura da igreja, aproximando-a dos anseios populares. O padre J. Escrivá, em seu fanatismo, não acatou as mudanças, e teceu críticas ao fim da missa rezada em latim, com o padre de costas para os fiéis, bem como a abolição do chamado “index Librorum”, dogma obscurantista do século XVI, que listava livros “perigosos” (inclusive a Bíblia) e proibia sua leitura pelos fiéis. Afirmava “Este concílio, minhas filhas, é o concílio do diabo”, garantiu o padre J. Escrivá para alguns seguidores, segundo relato do jornalista Emílio Corbiere no livro “Opus Dei: El Totalitarismo Católico”.
Mas, o Vaticano só reconheceu oficialmente em 1947, e esta que chegava a ser considerada uma seita dentro da igreja, logo transformou em um contra ponto ao avanço das Idéias Progressistas da igreja.
O DOMÍNIO (Illuminati) DA IGREJA

O padre Josemariá Escrivá faleceu em 1975, mas o Opus Dei se mantive e com a nomeação do Papa polonês João Paulo II deu uma guinada direitista  e adquiriu maior projeção. O teólogo Espanhol Juan Acosta, considera “…Opus Dei atingiu o seu êxito nos anos 80 – 90, com a irresistível da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio ativamente no processo de reestruturação da igreja Católica sob o protagonismo do Papa e a orientação do cardeal alemão Ratzinger”. Em 1982, a seita foi declarada “Prelazia Pessoal” – a única existente até hoje; o que no Direito Canônico significa que ela só presta contas ao Papa, que só obedece ao prelado (cargo vitalício hoje ocupado por dom Javier Echevarría) e que seus adeptos não se submetem aos bispos e dioceses, gozando de Total Autonomia.
O Ápice do Opus Dei
Ocorreu em Outubro de 2002, com a canonização do fundador da Opus Dei (foi aprovado “santo” Católico ROMANO), em cerimônia realizada pelo Papa, que reuniu 350 mil simpatizantes na Praça de São Pedro, no Vaticano. Foi considerada meteórica a canonização de Josemaría Escrivá, devido a tão pouco tempo, apenas dez anos, enquanto este processo demora décadas e até séculos. Isso, gerou fortes críticas e discordância, mas, tiveram que engolir o novo “santo”. Muitos alertaram que a Opus Dei estava se tornado “uma igreja dentro da Igreja”. O jesuíta Vladimir Ledochowshy fez uma alerta, através de memorando ao Papa, denunciando a seita pelo “desejo secreto de dominar o mundo.”Apesar da reação, o Papa João Paulo II e seu principal teólogo, Joseph Ratzinger, ex-chefe da repressora Congregação para a Doutrina da Fé e agora atual Papa Bento XVI, não vacilou em dar maiores poderes ao Opus Dei.
Desde que João Paulo II a ungiu com o ‘status de Prelazia Pessoal’, em 1982, a Obra tornou-se oficialmente corpo e sangue da Igreja. Prevista pelo Concílio Vaticano II (1962-1965) e incorporada pelo Código de Direito Canônico, essa nova figura jurídica garantiu ao Opus Dei um duplo privilégio IRREVOGÁVEL já que os Católicos tem o Papa como INFALÍVEL. Quanto ao apoio do atual Papa nem se fala…este visando alcançar mais poder, se rendeu aos planos obscuros da Opus Dei/Illuminati. Jovens de todo o mundo são selecionados e isolados de suas famílias, recebem toda instrução (eles pagam tudo), até se formarem promotores, juízes, políticos influentes,… que depois, devem obediência a organização. Assim, tem Dominado, Manipulado e Controlado o sistema em prol da “igreja”.
O livro “O Mundo Secreto do Opus Dei”, do jornalista Canadense Robert Hutchinson afirma que a organização acumula uma fortuna de 400 BILHÕES DE DÓLARES e que financiou o sindicato Solidariedade, na Polônia, que teve o papel central na débâcle do Bloco Soviético nos anos 90. O complô explicaria a sólida amizade com o Papa, que era Polonês e um visceral anticomunista. A Revista “A Nova Democracia”,Henrique Magalhães, cita em sua excelente pesquisa confirmando o anticomunismo de Wojtyla e relata que “Fontes da Igreja Católica atribuem o poder da Obra a quitação da dívida do Banco Ambrosiano, fraudulentamente falido em 1982.” Hoje a organização possui Grandes Bancos em vários países, poderosas multinacionais espanholas, empresas de telefonia e até de petróleo… Só nos EUA, a seita possui um patrimônio de US$ 2,8 bilhões – incluindo uma luxuosa sede de US$ 60 milhões em Manhattan.

  • Suportando a dor: “«Onde não há mortificação, não há virtude» (Caminho, 180); «Bendita seja a dor. Amada seja a dor. Santificada seja a dor…Glorificada seja a dor!»” (Caminho, 208).
  • Obediência Cega: “«Obedecer… – caminho seguro. Obedecer cegamente ao superior… – caminho de santidade. (…)»” (Caminho, 941);
  • Roubaram meu filho: Mãe de numerário, Elizabeth Silberstein lançou um manual de alerta às famílias católicas contra ‘a falsa obra de Deus’. Essa é uma das frases-chave que eles põem na cabeça dos meninos. Para eles, os pais são os demônios que querem tirar a vocação. “O numerário A. Silberstein diz que a família tem ciúme da Obra e frustração porque ele entregou a vida a Deus.”


A insaciável sede de poder, levou o Papa se abrir, cada vez mais, para com as Sociedades Secretas. Hoje a Maçonaria está dentro do Vaticano. Tais vínculos se vê até mesmo estampados no Brasão do Papa. 
Estas sociedades, ao contrario da igreja, podem agir longe da luz , e na obscuridade com a desculpa de Organizações Filantrópicas, ocultam ações que só poderiam ser elaboradas pelo bode  Baphomet da Maçonaria. Ou pelo “anjo” que inspirou a criação da Opus Dei. “E não é maravilha, porque o próprio Satanás, se transfigura como anjo de luz.” (II Coríntios 11:14).
Através de promessas de prosperidade e apoioa Maçonaria tem levado jovens talentosos a se unir de forma desumana a sua organização, pois exigem um juramento de morte ao iniciado, fazendo dele um fantoche e instrumento para seus intentos. 
Estas organizações influência as novas gerações, através dos desenhos animados no cinema e na TV,… até nos brinquedos “inocentes” para induzir nosso filhos à admirar desde cedo, estas organizações secretas.
Eles promovem Satanás como um bode camarada,… o bode da Maçonaria.
Até a nota de menor valor (afim de alcançar mais pessoas), tem mensagens Subliminar Illuminati e Maçonica.
Qual o valor dos seus Aliados que estão na base da pirâmide?
A cúpula não abre mão de ser a Elite das elites do mundo. Engana-se quem pensa que tem algum valor nas mãos dos Illuminati.
Tudo que estiver abaixo na pirâmide (grau 33 e abaixo) na Maçonaria são descartáveis.
Os “Senhores do Mundo” promovem os dois lados das guerras e põem seus fantoches maçons morrendo dos dois lados, enquanto faturam com vendas de armas e munições. Por fim recebem todos os empréstimos que financiaram as guerras com os despojos (Riquezas e bens dos povos vencidos).
omo uma teia de aranha vão enredando o mundo. O Papa e sua Opus Dei, tem a ilusão de que, com isso alcançará o tão almejado poder para sua Igreja.