Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma declaração impressionante com respeito à salvação dos homens. Ele disse que os únicos que creriam nele e seriam salvos seriam aqueles que lhe haviam sido dados pelo Pai (Jo 6.37-40).
   Ele também declarou que “ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido” (Jo 6.65; cf. 6.44). Dessa forma, antes da encarnação do Filho de Deus, o Pai tinha determinado dar certo número de seres humanos a Jesus Cristo.
   Aqueles que o Pai escolheu para o seu Filho também serão capacitados para vir a Cristo em fé (cf. At    13.48).
   Quem são esses indivíduos que foram dados a Cristo?
   A lógica simples e a interpretação bíblica sadia indicam que esses são aqueles chamados de “eleitos” na Escritura (p.ex.: Rm 8.33; Cl 3.12).
   O apóstolo Paulo explica quando e sobre que base essa eleição de pecadores aconteceu: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor…”(Ef 1.4).
   O tempo da escolha divina foi antes de céus e terra serem criados, e a base da escolha divina foi a obra de Cristo. A eleição foi “nele”, isto é, a eleição não foi baseada no que os eleitos fariam, mas unicamente sobre o que Cristo faria por eles como seu cabeça e representante pactual.
   Ensinar que a eleição é devido a algum tipo de mérito previsto no pecador (tal como a fé do pecador ou A CAPACIDADE DE ABRIR A PORTA) é roubar de Cristo a glória que lhe é devida.

Adaptado. Extraído de um estudo teológico de William Einwechter, em seu livro: Uma fé conquistadora: doutrinas fundamentais para a reforma cristã. ED. MONERGISMO

0 comentários: